Trekking e Parques

No Complexo do Baú, a simpática Pedra da Ana Chata está um pouco afastada na lateral da Pedra do Baú. Com seus 180 metros de altura, é uma rota muito procurada por pessoas que desejam realizar a caminhada até seu topo.

Na trilha que leva ao cume temos diversos tipos de aventuras, como cavernas, subida por escadas, trilhas entre as rochas e mata nativa preservada. Ao final da subida podemos contemplar uma vista diferenciada da Pedra do Baú e da região em torno da Ana Chata, onde vamos saborear um delicioso e nutritivo lanche.

Trekking é uma palavra de origem sul-africana que significa seguir um trilho ou percurso e fazê-lo a pé. Ele é um esporte constituído de provas onde se deve percorrer trilhas preestabelecidas em planilhas que fornecem informações como figuras representativas sobre o caminho, direções para navegação por bússola, velocidade de caminhada e comprimento dos trechos do percurso. Os desenhos ajudam a identificar o percurso a ser seguido. Esses desenhos podem representar árvores caídas, cercas, rios, mata-burros, porteiras, construções, etc. A velocidade média em cada trecho geralmente é fornecida em metros por minuto e o comprimento de cada trecho em metros. Como parte do trabalho da equipe de educação física, o colégio irá adaptar esta atividade a uma saudável competição entre os alunos dos nonos anos do Ensino Fundamental I aos terceiros anos do Ensino Médio, no Parque da Cantareira (núcleo Cabuçu, na cidade de Guarulhos).

Com o conteúdo trabalhado nas aulas, será feito um treinamento com planilha dentro do próprio colégio e um opcional em um parque nos arredores para familiarização do grupo de alunos com os símbolos, contagem de tempo e distância da mesma, antes do trabalho no local escolhido para a competição. Além de uma saudável e diferente prática esportiva, haverá uma complementação sobre questões ambientais e de sustentabilidade no ambiente da Mata Atlântica.

As equipes receberão medalhas e certificados de participação.

Uma das principais áreas de lazer e cultura da cidade de São Paulo, inaugurado em 1954 para comemorar o quarto centenário da cidade, pode também ser utilizado como um local de estudo do meio, já que conta com importantes museus e amplo espaço de convivência e integração.

Geralmente, convidamos os alunos a percorrer parte do parque de bicicleta (que serão alugadas no local), passando por parte dos seus jardins, viveiro de plantas, planetário, Monumento às Bandeiras (visto da parte interna do parque), pavilhões e lagos.

Faremos uma visita a algum museu localizado no parque (MAM, MAC ou Museu Afro) e depois finalizaremos o nosso estudo com um piquenique sobre a sua marquise, onde os alunos também poderão desenvolver atividades de lazer, jogos e brincadeiras orientadas pela equipe de monitores e professores (os alunos que quiserem levar os seus patins e skates também poderão se divertir com eles).

Nos mesmos moldes da atividade do Parque do Ibirapuera, convidamos os alunos a conhecer a estrutura do Parque Ecológico do Tietê, localizado na Zona Leste da Cidade de São Paulo, na divisa com o município de Guarulhos, a partir de um passeio ciclístico. O objetivo é trabalhar as transformações que a natureza sofre com o avanço da urbanização e o impacto que o crescimento da cidade causa no seu entorno. Mananciais poluídos, fauna e flora degradadas, o impacto do barulho e da poluição atmosférica na vida das pessoas que moram em uma grande metrópole.

Depois de várias discussões e análises, propomos uma atividade de integração dos alunos através de jogos e brincadeiras no gramado do parque. Um lanche coletivo também pode ser montado.

Sua maior porção está localizada na Zona Norte de São Paulo, constituindo um importante remanescente da Mata Atlântica na metrópole, e de extrema relevância ecológica para o Estado de São Paulo. Foi declarado parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo pela UNESCO em 1994.

É considerada uma das maiores florestas urbanas do mundo, possuindo em seu entorno uma alta densidade demográfica. É uma região de inúmeras nascentes e diversos cursos d’água, por isto exerceu papel fundamental na história do abastecimento de água na cidade de São Paulo, constituindo o chamado “Sistema Cantareira Velho”.

Através de trilhas, os alunos poderão interagir com uma das áreas de Mata Atlântica mais preservadas da Grande São Paulo. Temas de ocupação urbana, degradação ambiental, hidrografia, geomorfologia, entre outros, podem ser debatidos e aprofundados.

No núcleo Pedra Grande, há um maior esforço físico, pois os alunos percorrem uma trilha em aclive, de aproximadamente 3 quilômetros até um bloco de granito, de onde pode ser visualizada boa parte da cidade de São Paulo, com uma vista deslumbrante e didática da divisa entre uma paisagem natural e outra humanizada.

Já no Núcleo Engordador, também através de uma trilha mais curta e menos cansativa podemos adentrar um pouco a área da mata acompanhando o sistema criado para abastecer de água uma parte da cidade de São Paulo. Finalizamos a atividade na represa do Engordador e na Casa da Bomba (construída no começo do século passado para bombear água do sistema de represas até uma parte da cidade, com a sua arquitetura imponente e maquinário bem conservado).