Estudos do Meio

Aquário de São Paulo


Ele é considerado o maior oceanário da América do Sul e mostra a vida em diferentes ecossistemas - rio (com peixes pantaneiros), mangue, costão rochoso e praia, mas os tubarões são as verdadeiras estrelas do local!

O ponto alto do passeio é o tanque gigante de 1 milhão de litros de água salgada. Para observá-lo, as crianças ficam em um recinto que lembra um navio naufragado. Os peixes são vistos através de placas acrílicas quando se olha para a frente ou para o alto. No espaço fica o tubarão-mangona Pancho, de 18 anos, que tem 1,80 metro de comprimento e pesa 100 quilos. Em outro setor estão mamíferos aquáticos a exemplo de lontras e o peixe-boi Tapajós. Por ali, a sensação é de uma visita à Amazônia. Os alunos conhecerão também reproduções de lugares como a Patagônia, no pinguinário, cheio de aves vindas da região do sul da Argentina. O lago dos jacarés faz uma referência ao Pantanal.

Didático e fascinante, irá facilitar a compreensão dos alunos sobre diversos temas ligados à sustentabilidade e ciências.

Sabor de Fazenda - Dedinho Verde


Idealizado em 1996 pelas educadoras Silvia Jeha, Ana Maria Dourado e Lucinda Vieira, o Dedinho Verde é um projeto de educação ambiental e jardinagem infantil e desenvolvido no viveiro orgânico Sabor de Fazenda para grupos escolares.

A iniciativa visa estimular um convívio mais harmônico com o entorno por meio de vivencias lúdicas, práticas e divertidas que conscientizam sobre a importância do respeito e da preservação do meio ambiente.

O passeio dura aproximadamente 3 horas. Brincando as crianças aprendem sobre a importância da reciclagem do lixo, fazem experiências sensoriais nos canteiros de ervas aromáticas, visitam a horta, a sementeira, acompanham o passo a passo do crescimento das plantas, desde a germinação até a plantas adulta, conhecem o minhocário e a importância dos bichinhos do jardim para a reciclagem do lixo orgânico e entram em contato com alguns conceitos como agricultura orgânica, compostagem, reciclagem do lixo orgânico entre outros e ainda tem a possibilidade de adequarmos as atividades ao programa da escola.

Cia dos Bichos


A Cia. dos Bichos é um espaço cuidadosamente planejado para oferecer às crianças uma aproximação com a natureza através do contato direto com os animais.

Além dos cercadinhos onde ficam os animais (onde as crianças podem ter um contato com filhotes e animais de pequeno porte, como os coelhos, e até alimentá-los), há um “berçário” com chocadeiras e animaizinhos recém nascidos, passeio de charrete, ordenha da vaquinha, uma vila caipira que mostra hábitos do interior, entre outras atividades com o acompanhamento de monitores especialistas em recreação e também na prática com os animais, que conduzem o grupo de maneira bem divertida e didática.

Cidade do Livro


A Cidade do Livro é um espaço cenográfico tematizado, no qual milhares de crianças se divertem todos os anos. O grande diferencial é que este projeto é altamente educativo e ajuda a formar desde cedo o hábito da leitura. Nos vários ambientes distribuídos por uma área de dois mil metros quadrados com forte apelo visual, os visitantes aprendem a importância dos livros e abordam temas transversais: saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, ética e cidadania.

Mercado


Aos 80 anos, o Mercado Municipal de São Paulo, ou Mercadão, como é conhecido, é um dos edifícios mais emblemáticos da capital. Ao longo de oito décadas, passou de um espaço frequentado principalmente por donos de restaurantes a um ponto turístico movimentado. Hoje conta 272 estandes das mais variadas especialidades, de peixaria a banca de frutas exóticas e atrai visitantes dos quatro cantos do país e do mundo. No mezanino, há bares e restaurantes de diversas nacionalidades.

Além de visitarmos os seus diversos espaços, entendendo a sua dinâmica e importância, convidaremos os alunos para fazer uma pequena refeição no local, que serve desde frutas frescas e muito saborosas, até os tradicionais sanduíches de mortadela e pastéis de bacalhau.

Após esta experiência que vai aguçar vários sentidos e também complementar questões pedagógicas importantes, o grupo irá se deslocar até a região da Luz, onde visitará o bosque (o primeiro jardim botânico da cidade de São Paulo) e o importantíssimo acervo da Pinacoteca do Estado.

História, geografia, artes, literatura, serão vistas sob um prisma bem diferente do cotidiano de sala de aula.

Centro Velho de São Paulo


Uma das mais tradicionais saídas pedagógicas das escolas da grande São Paulo é a visita ao "centro velho" da capital. Em um tour, parte a pé e parte dentro do ônibus, conheceremos os mais importantes lugares do centro da cidade da São Paulo, onde analisaremos todo o seu processo de ocupação histórica e econômica, crescimento urbano, desenvolvimento arquitetônico e localização geográfica das suas principais instituições.

Passaremos pelo Pátio do Colégio, Praça e Catedral da Sé, Viaduto do Chá, Vale do Anhangabaú, Edifício Altino Arantes (antigo Banespão), Theatro Municipal, Edifício Martinelli, Bolsa de Valores e Centro Cultural Banco do Brasil.

Após o almoço, à tarde, podemos fazer um tour pelo Cemitério da Consolação, discutindo sobre arte tumular, higienismo no século XIX, literatura (Álvares de Azevedo), entre outros temas.

Uma equipe de professores e monitores acompanhará o grupo, como apoio e segurança para o nosso estudo.

Cemitério da Consolação


Fundado em 1858, o Cemitério da Consolação foi a primeira necrópole construída na cidade de São Paulo. Um ambiente arborizado e tranquilo em meio à agitada rua de mesmo nome, que reúne cerca de 300 esculturas e trabalhos de artistas renomados como Victor Brecheret e o arquiteto Ramos de Azevedo. O cemitério abriga sepulturas de personagens da história paulistana como Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, Ramos de Azevedo e Mario de Andrade, além do imponente mausoléu da família Matarazzo, maior da América do Sul e cuja altura equivale a um prédio de três andares.

Em um “passeio” pelas suas alamedas arborizadas e túmulos, os alunos reviverão uma parte da história paulistana, recontada a partir das ilustres figuras sepultadas no local, além de apreciar um dos mais importantes acervos de arte tumular do nosso país. História e arte se juntam, em um dos estudos mais inusitados que colégio pode proporcionar.

Avenida Paulista


Criada e planejada pelo engenheiro uruguaio Joaquim Eugênio de Lima, há mais de cem anos atrás, para abrigar mansões e palacetes de uma emergente elite paulistana, hoje a avenida representa de maneira didática o processo de crescimento da nossa metrópole.

Desembarcando no vão livre do MASP, o estudo começa por encaixar o desenvolvimento histórico do local em conformidade com a expansão econômica da cidade (caso a escola queira, podemos fazer uma visita rápida ao Museu de Artes de São Paulo –MASP). Com um passeio a pé, com ajuda dos nossos professores e monitores vamos incorporando ao nosso olhar a presença física das grandes corporações e grupos financeiros que atuam no nosso país, através da arquitetura e do movimento intenso da área.

Podemos seguir até o prédio da Fundação Cásper Líbero, Espaço Itaú Cultural ou então até a Casa das Rosas, de onde retornamos com paradas no prédio do Sesi/Fiesp, Parque Trianon e finalizando na Livraria Cultura, dentro do Conjunto Nacional, onde os alunos podem ter um tempo livro para comprar livros ou fazer um lanche.

Arte de rua em São Paulo


O Grafite é uma arte de rua (urbana) caracterizada por desenhos em locais públicos, (paredes,edifícios, ruas, etc) que surgiu na década de 70, nos Estados Unidos, na cidade de Nova York. O termo Grafite, de origem italiana "graffito" (plural "graffite") significa a "escrita feita com carvão".

O grafite está na cidade, no espaço público, não tem proprietário nem vigia. Na carona dos grafites há sempre os rabiscos aleatórios, as mensagens de amor, as pichações políticas e os anúncios publicitários. Sem espanto, a arte do grafite, possibilitou a comunicação entre todos os moradores da cidade, a união de muitas culturas que coexistem; em outras palavras, permitiu a fusão entre o centro e a periferia.

Além do grafite, a presença de músicos de rua, feirinhas em praças públicas também compõem o universo das diferentes formas de manifestação urbana.

Os alunos vão iniciar o estudo e observação no famoso "Beco do Batman", localizado na Vila Madalena e de lá caminharemos até a Feira da Praça Benedito Calixto, com a presença de músicos, barracas de alimentação e vendas de produtos diversos (LP's, antiguidades,quadrinhos, etc). A partir daí, já dentro do ônibus passaremos por algumas avenidas que são verdadeiras galerias de arte a céu aberto, com vários exemplos de grafite e de painéis de arte urbana.

No final, o grupo será convidado a deixar a sua marca em algum dos vários muros da nossa cidade, com o auxílio de professores e artistas de rua.

Assentamento / Sumaré


Neste estudo no meio os alunos conhecerão uma produção agrícola familiar realizada em um Assentamento do MST, localizado na cidade de Sumaré (SP). Ao longo dessa visita, eles conhecerão os lotes e a distribuição da vila agrícola, além de participarem de palestra e debate. Nessas atividades, os alunos se defrontarão com a problemática do acesso à terra, com distintas visões sobre o seu uso social, com diferentes tipos de uso do solo agrário. Conhecerão variadas técnicas agrícolas, entre outros aspectos do espaço rural contemporâneo.

Projeto Travessia


A Rodovia Caminho do Mar (SP-148), também conhecida como Estrada Velha de Santos, é uma rodovia brasileira que liga o litoral do estado de São Paulo (Santos, via Cubatão) ao planalto paulista (São Paulo, via Região do Grande ABC), e constitui-se em um dos chamados Caminhos do mar de São Paulo. Desde 2004, está reservada ao tráfego de pedestres.

O local abriga um precioso patrimônio ambiental, dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, caracterizado por Mata Atlântica, de grande beleza cênica, além de um acervo histórico-cultural que marca períodos da história do desenvolvimento do Estado de São Paulo. Esse acervo é representado pela Calçada do Lorena (1972), primeiro caminho pavimentado com pedras ligando o planalto ao litoral e pelo conjunto de oito monumentos históricos construídos em 1922, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil. O objetivo do projeto é aproximar História-Homem-Ciência, na perspectiva de promover uma mudança de olhar sobre o meio ambiente e sua interação com os fenômenos químicos, biológicos e culturais, por intermédio de uma proposta metodológica dinâmica, resultando em uma atividade científica prazerosa, que contribui de modo significativo para o aprendizado de nossos alunos. O percurso, que tem, em média, 9 km é feito somente a pé e apresenta grau de dificuldade médio (descida). Não recomendamos essa atividade para pessoas com dificuldade de locomoção, problemas em joelhos, tornozelos e pés.

Sítio do Sol


Em uma propriedade rural localizada no município de Cabreúva, os alunos poderão vivenciar uma experiência única, simulando um dia em uma aldeia indígena, com integrantes da etnia guarani que os receberão para trocar impressões e integrá-los no seu cotidiano.

Eles participarão de oficinas de cerâmica, de plantas medicinais, de culinária indígena (confecção do beiju), de compreensão da língua guarani, dança, pintura corporal e até mesmo usarão o arco e flecha para uma brincadeira bem divertida e didática. Uma trilha bem interessante complementa as atividades, mostrando como subir em árvores, se comunicar e andar na mata.

O almoço é completamente diferente de tudo o que os alunos já presenciaram, pois é feito sem o uso de pratos e talheres, com uma refeição rica em frutas, mandioca, carnes (bovina e peixe), milho, entre tantas outras tradições daquele povo.

Será um dia diferente e inesquecível, onde o aluno voltará com um maior senso crítico e respeito a esta etnia que já habitava o nosso país antes mesmo da chegada dos colonizadores portugueses.

Fazenda de Café


O café foi um dos mais importantes produtos da economia brasileira do final do século XIX ao início do século XX, sendo um dos responsáveis pelo início da industrialização do estado de São Paulo.

Procurando entender melhor o seu contexto na nossa economia história, uma visita a uma antiga fazenda de produção cafeeira (na cidade de Jundiaí) vai facilitar os alunos a reconhecer uma cidade do interior paulista que teve seu desenvolvimento alavancado pela produção de café, estabelecer comparações entre a vida na zona rural e urbana, conhecer todas as etapas do processo de cultivo do café, analisar a importância da organização espacial da fazenda para a manutenção das relações de poder no período cafeeiro, conhecer as diferenças que ocorreram, nas fazendas, na transição da mão-de-obra escrava para a mão- de- obra livre e reconhecer a importância da presença dos imigrantes nas fazendas cafeeiras.

Campinas / Maria Fumaça


Visando integrar os conteúdos de história, geografia e ciências da referida série, os alunos passarão o dia na cidade de Campinas para vivenciar experiências bem interessantes em algumas áreas.

O transporte ferroviário de passageiros é bem reduzido hoje, no nosso país, mas na cidade de Campinas há uma linha de turismo ativa, ainda hoje, com o uso de uma "maria fumaça", com todo o seu charme e saudosismo para podermos relembrar a importância deste meio de transporte para o crescimento da economia do nosso estado. Com saída da estação de Anhumas, os alunos irão percorrer um pequeno trecho até a estação de Tanquinho, onde poderão "voltar no tempo", em uma apresentação super divertida do funcionamento de uma central telefônica do século XIX. Impossível desassociar o contexto observado do crescimento proporcionado pela lavoura cafeeira à aquela região e, consequentemente, ao nosso estado.

Depois, como num salto temporal, visitaremos um dos poucos planetários abertos ao público na região, que funciona dentro do Parque Taquaral, que responderá às muitas perguntas dos alunos sobre os segredos do Universo. É uma apresentação mágica, que complementará as importantes informações já trabalhadas dentro da sala de aula. Há uma opção também de fazer a sessão no planetário da "Vila Antiga".

O almoço é feito na "Vila Antiga" que mostra cenograficamente como era uma antiga área de ocupação imigrante no final do século XIX.

Nesta saída também podemos substituir uma das duas atividades citadas por uma visita de meio período à Fazenda Nossa Senhora da Conceição (produção de café, com almoço no local).

Cinturão Verde


A região do Alto Tietê tem cerca de cinco mil produtores de hortaliças e faz parte do chamado Cinturão Verde, responsável pela maioria do cultivo de verduras do estado de São Paulo.

Para o aluno entender melhor a importância desta área para a nossa região metropolitana e também as consequências da sua ocupação, iremos conhecer um dos mais tradicionais produtores de hortifrútis da região, a propriedade da família Tanaka (responsável pelos produtos da marca "Da Roça").

Em um passeio pela área, estudaremos todo o processo, desde o plantio de sementes, o cultivo das mudas, formas de produção (tradicionais e alternativas, como a hidroponia), colheita e uso da água.

O trabalho será finalizado com uma degustação de uma salada e possibilidade de compra de verduras e outros produtos da propriedade. Tudo bem fresquinho.

Vale do Tietê / Parque dos Varvitos


O Rio Tietê ao atravessar a região metropolitana de São Paulo atinge um dos seus níveis mais críticos de poluição e degradação.

Visando entender os processos que causaram tamanha destruição e também as suas consequências ambientais, econômicas e sociais, os alunos percorrerão um pequeno trecho entre a capital e a cidade de Salto.

Questões históricas serão trabalhadas na cidade de Santana de Parnaíba (bandeirantismo e patrimônio Histórico), ambientais em Pirapora do Bom Jesus (faremos uma coleta e análise da água de um dos trechos mais poluídos do rio) e Salto, além do estudo de um dos mais importantes patrimônios geológicos do nosso país, no Parque dos Varvitos, em Itu.

Na atual crise hídrica, este estudo torna-se ainda mais expressivo.

Barra Bonita


Um passeio de barco pelo rio Tietê, na cidade de Barra Bonita, que na região não apresenta o grau de poluição que temos na zona metropolitana de São Paulo, mas que recebe grande carga de resíduos de agrotóxicos e fertilizantes químicos, mostra o impacto que isso causa no meio ambiente, como a eutrofização de parte do rio.

Temas de geografia, história e meio ambiente são amplamente discutidos, com a participação direta da tripulação do barco que conta as suas experiências e visão sobre estes delicados temas.

Santos


O crescimento a partir da exportação do café e o seu auge pode ser visualizado em um passeio de bondinho pelo centro histórico da cidade, com uma parada no imponente Museu do Café. A importância da atividade portuária (que fez do porto da cidade um dos maiores da América Latina) é entendida com uma volta de ônibus pelos seus treze quilômetros de extensão, a questão espacial de ocupação urbana e invasão do rico entorno de mata e mangue pode ser estudado a partir da subida ao mirante de Monte Serrat. Uma visita ao aquário da cidade enriquece muito a proposta sobre a diversidade das espécies marinhas e de água doce.

Outras atividades podem ser acrescentadas como um passeio de escuna pelo canal, uma passagem (de ônibus) pela área industrial de Cubatão e até visitas aos museus da cidade (como o do Rei Pelé e o de Benedito Calixto).

Brotas


...em breve!

Fazenda Nova Gokula (Hare Krishna)


A Fazenda Nova Gokula fica na cidade de Pindamonhangaba em uma região afastada, cercada por muito verde e pelas belas montanhas da Serra da Mantiqueira. Está inserida em uma área de preservação ambiental e conta com um rio de águas cristalinas, mais de dez nascentes, cachoeiras, muita vegetação e uma fauna exuberante com mais de 200 espécies de pássaros registradas e muitos outros animais silvestres.

Nova Gokula possui o maior templo hinduísta da tradição Vaishnava da América Latina e uma comunidade completamente integrada aos antigos preceitos védicos.

A fazenda permite ao visitante uma vivência culturalmente muito rica ao entrar em contato com uma tradição monástica milenar, composta principalmente por práticas de meditação, yoga (Bhakti yoga), não intoxicação, mantras acompanhados por instrumentos tradicionais indianos como a mrdanga e as kartalas, e pelo princípio de Ahimsa (não violência) que consiste em não causar mal a outros seres vivos, seja com ações, palavras ou pensamentos.

De acordo com estes princípios, Nova Gokula vive em harmonia com a natureza, onde todos os seus elementos são considerados sagrados e, portanto, devem ser respeitados e preservados. O que inclui uma alimentação estritamente lacto-vegetariana, um programa de proteção e não exploração das vacas, um projeto de adaptação e soltura de pássaros apreendidos em parceria com o IBAMA e uma extensa área de recuperação da mata anteriormente devastada.

Além do aspecto histórico e cultural, previamente trabalhados na disciplina de história, os alunos irão desfrutar das trilhas e do rio, onde conhecerão sobre as principais características de algumas espécies de plantas e animais estudados em ciências, e também conhecerão aspectos físicos e geológicos estudados em geografia.

A fazenda também oferece a oportunidade do visitante adquirir elementos da cultura indiana como roupas, acessórios pessoais, artigos de decoração, livros, comidas típicas e terapias Ayurvédicas.

Vila de Paranapiacaba


Caminhar pelas vielas de Paranapiacaba (uma antiga vila ferroviária com características de arquitetura inglesa), cercadas por casas que remetem a uma atmosfera britânica, é um dos passeios mais agradáveis para os alunos. A maioria das construções é feita em pinho de riga, madeira nobre originária do Leste Europeu. Principal marco da parte alta da vila, a Igreja Bom Jesus de Paranapiacaba foi erguida em 1889 e hoje é palco de missas e da Festa do Padroeiro, a mais antiga de Santo André.

No topo de uma colina é possível avistar o casarão de feições vitorianas. Datada de 1897, a edificação era moradia do engenheiro chefe da vila, Frederic Mens. Sua localização não é por acaso. Do alto, ele controlava todo o funcionamento da ferrovia, bem como o trabalho dos operários no pátio de manobras. Hoje, o lugar guarda móveis antigos, fotos, documentos e um pequeno acervo de equipamentos ferroviários.

O Museu Funicular é o antigo galpão da mecânica do "tempo dos ingleses". Hoje as máquinas, as peças e as ferramentas viraram acervo de um museu muito interessante, além de podermos ver de perto uma das Máquinas Fixas que eram responsáveis pelo sobe-e-desce dos trens, na Serra do Mar, no Séc. XIX.

Trilhas curtas pela Mata Atlântica também podem ser feitas para um melhor entendimento sobre a importância da preservação ambiental.

Mangue/Bertioga


Com o objetivo de analisar o contexto litorâneo, visitaremos trechos de manguezais e restinga, da cidade de Bertioga. Além da análise do relevo do local, da ocupação humana e da degradação do ambiente (questões ambientais, sociais e econômicas), também faremos um estudo das características naturais de cada um dos ambientes destacados. Não haverá coleta de espécies de fauna e de flora, nem tampouco ingresso nos ambientes citados (principalmente no mangue e no mar), sendo um trabalho de observação, basicamente.

Também conheceremos o Forte de São João e o seu papel na ocupação do nosso litoral, além de um passeio de escuna pelo canal de Bertioga, onde os alunos poderão entender melhor o ambiente litorâneo e as principais formas de degradação que atingem o local.

Caso queiram conhecer o dia a dia de uma comunidade indígena, também há a possibilidade de visitar a aldeia de Bertioga (neste caso, em substituição à parte das atividades anteriores).

Paraty / Angra dos Reis


Acompanhados por professores de Geografia, História, Artes e Educação Física os alunos podem conferir na prática conteúdos trabalhados em sala de aula. Visitar a restinga e o manguezal da praia do Jabaquara causa um verdadeiro fascínio, principalmente pelo entendimento da importância da preservação destes lugares, geralmente degradados, para a qualidade de vida de quem habita o litoral. Depois, uma visita à Usina Nuclear de Angra dos Reis (somente no atendimento de visitantes) e um passeio de escuna pela Baía de Angra dos Reis, com parada em alguns pontos da Ilha Grande, motiva várias discussões sobre o atual estágio de preservação do ambiente marinho e costeiro do sudeste do nosso país. O estudo pode ser enriquecido ainda com a participação de um guia local, que conta deliciosas histórias sobre Paraty e os seus arredores, em um city tour pelas principais ruas da cidade, além de percorrer alguns quilômetros pelo calçamento histórico da Trilha do Ouro. Um banho refrescante de cachoeira, no Poço doTarzan, mostra na prática, para os nossos alunos, a necessidade da manutenção da boa qualidade dos mananciais e da mata que o circunda para um melhor aproveitamento da água, em todos os sentidos.

Cidades Históricas MG


Os alunos terão a oportunidade de conhecer uma das regiões mais ricas do país em aspectos culturais e sociais: a região central de Minas Gerais.

Buscando o aprofundamento em vários temas ligados à sustentabilidade, economia, geografia, história, artes, biologia, literatura, entre outros, esta viagem irá transportá-los do universo barroco do século XVIII, encontrado nas cidades históricas, à modernidade e contemporaneidade do Centro de Arte Inhotim.

Estudaremos uma parte do processo histórico de nosso país, compreendendo as relações sociais, econômicas, políticas e artísticas do contexto do período da mineração (século XVIII), nas cidades de São João Del Rey, Tiradentes, Mariana, Ouro Preto e Congonhas. Também analisaremos o impacto (social e ambiental) das atuais atividades de exploração mineral na região, com visita ao garimpo de Topázio Imperial e conversa com os garimpeiros. Uma visita a uma antiga mina de exploração de ouro (Mina da Passagem) complementa esta atividade.

Na oficina de pedra sabão os alunos terão a experiência de esculpir na matéria-prima utilizada para confeccionar uma das obras mais conhecidas de Aleijadinho: os 12 profetas.

Como alternativa, os alunos também poderão dar um grande salto temporal, deixando o universo barroco e conhecendo um dos maiores centros de arte contemporânea do mundo, localizado na cidade de Brumadinho: o Centro Inhotim.

Gruta da Tapagem (Caverna do Diabo)


Apesar do nome assustador que muitos moradores da região do Vale do Ribeira deram à Gruta da Tapagem, este estudo motiva boas discussões a respeito da importância da preservação deste importante patrimônio natural do nosso estado. Não só as belas formações espeleológicas podem ser observadas e estudadas. Debatemos também a importância econômica e social deste espaço para a economia local, não só pela manutenção de uma das maiores áreas de Mata Atlântica preservadas do estado de São Paulo, como também de uma fonte vital de renda para uma população que descende de importantes núcleos de quilombolas. Inclusive, o contato dos alunos com a cultura e o modo de se expressar dos habitantes do "vale", através da conversa com os guias do parque, quebram muitas barreiras e até alguns preconceitos, mostrando o quanto o nosso país traz uma riqueza de dialetos e expressões, que só uma visita a diferentes lugares podem nos mostrar.

Para ir e voltar no mesmo dia, temos que sair do colégio por volta das 6h da manhã e o retorno é bem tarde (geralmente passa das 22h). O almoço é feito em um restaurante dentro do parque.

Petar


Localizado no sul do estado de São Paulo, entre os municípios de Apiaí e Iporanga, o parque conta com uma das maiores extensões de Mata Atlântica primária do país, lindas cachoeiras, além de mais de 300 cavernas.

Além do patrimônio natural, a região também conta com uma grande riqueza cultural presente na figura dos seus habitantes (muitos deles descendentes de quilombolas). Este contato com a história do Vale do Ribeira acontece na integração dos alunos com os guias, que contam com muita sabedoria e conhecimento sobre a área que vamos estudar.

É tradicional a visita ao Quilombo de Ivaporunduva, com contato com os moradores da área e atividades que os alunos compartilham com eles.

Ficamos em uma pousada no bairro da Serra, bem próximo à entrada dos núcleos Santana e Ouro Grosso, os mais visitados do Parque.

As cavernas de Santana, Água Suja e Alambari de Baixo servem de "sala de aula" para ampliarmos os nossos conhecimentos sobre espeleologia, geologia, geografia, história e biologia.

Muita aventura, boa integração e sociabilização dos alunos e muito conhecimento são a base deste estudo.

Uma magnífica experiência em percorrer trilhas no meio de uma das áreas mais preservadas de Mata Atlântica do estado, cachoeiras e rios muito limpos (onde um banho refrescante e uma descida em boias fazem sucesso entre os alunos), mais a entrada em cavernas sem estrutura alguma, apenas iluminadas com as nossas lanternas e com a sabedoria dos nossos monitores/guias, fazem deste estudo um dos mais ricos e procurados pelas escolas.

Intervales


Intervales é um Parque Estadual localizado em um dos mais importantes remanescentes de mata atlântica com sítios arqueológicos do estado de São Paulo. Uma região que figura entre as mais antigas da história da colonização do País. Os principais atrativos são as trilhas, cavernas, cachoeiras e os sítios arqueológicos encontrados em cada uma das atividades.

Com roteiros de 2 ou 3 dias, ficamos hospedados em pousadas dentro do próprio parque, com características bem rústicas, mas com uma proximidade muito grande com a natureza.